terça-feira, 24 de julho de 2012

A PONTUAÇÃO

A PONTUAÇÃO- 7º ANO


Pontuações


Existem alguns sinais . São eles:

  • Ponto (.) — Usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo. Também usado nas abreviaturas (Dr., Exa., Sr.).

Exemplo: Ele foi ao médico e levou uma injeção.

  • Vírgula (,) — Marca uma pequena pausa no texto escrito, nem sempre correspondente às pausas (mais arbitrárias) do texto falado. É usada como marca de separação para: o aposto; o vocativo; o atributo; os elementos de um sintagma não ligados pelas conjunções e, ou, nem; as orações coordenadas assindéticas (não ligadas por conjunções); as orações relativas; as orações intercaladas; as orações subordinadas e as adversativas introduzidas por mas, contudo, todavia, entretanto e porém. Deve-se evitar o uso desnecessário da vírgula, pois ela dificulta a leitura do texto. Por outro lado, ela não deve ser esquecida quando obrigatória...

Exemplo: Andava pelos cantos, e gesticulava, falava em voz alta, ria e roía as unhas.

  • Ponto e vírgula (;) — Sinal intermediário entre o ponto e a vírgula, que indica que o sentido da frase será complementado. Representa uma pausa mais longa que a vírgula e mais breve que o ponto. É usado em frases constituídas por várias orações, algumas das quais já contêm uma ou mais vírgulas; também para separar frases subordinadas dependentes de uma subordinante; como substituição da vírgula na separação da oração coordenada adversativa da oração principal.
  • Dois pontos (:) — Marcam uma pausa para anunciar uma citação, uma fala, uma enumeração, um esclarecimento ou uma síntese.
  • Ponto de interrogação (?) — Usa-se no final de uma frase interrogativa direta e indica uma pergunta.
  • Ponto de exclamação (!) — Usa-se no final de qualquer frase que exprime sentimentos, emoções, dor, ironia, surpresa e estados de espírito.
  • Reticências (…) — Podem marcar uma interrupção de pensamento, indicando que o sentido da oração ficou incompleto, ou uma introdução de suspense, depois da qual o sentido será completado. No primeiro caso, a sequência virá em maiúscula -- uma vez que a oração foi fechada com um sentido vago proposital e outra será iniciada à parte. No segundo caso, há continuidade do pensamento anterior, como numa longa pausa dentro da mesma oração, o que acarreta o uso normal de minúscula para continuar a oração.

Exemplos: Ah, como era verde o meu jardim... Não se fazem mais daqueles.
Foi então que Manoel retornou... mas com um discurso bastante diferente!


  • Aspas (“ ”) — Usam-se para delimitar citações; para referir títulos de obras; para realçar uma palavra ou expressão.
  • Parênteses ( ( ) ) — Marcam uma observação ou informação acessória intercalada no texto.
  • Travessão (—) — Marca: o início e o fim das falas em um diálogo, para distinguir cada um dos interlocutores; as orações intercaladas; as sínteses no final de um texto. Também usado para substituir os parênteses.
  • Meia‐risca (–) — Separa extremidades de intervalos.
  • Parágrafo — Constitui cada uma das secções de frases de um escritor; começa por letra maiúscula, um pouco além do ponto em que começam as outras linhas.
  • Colchetes ([]) — utilizados na linguagem científica.
  • Asterisco (*) — empregado para chamar a atenção do leitor para alguma nota (observação).
  • Barra (/) — aplicada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas.
  • Hífen (−) — usado para ligar elementos de palavras compostas e para unir pronomes átonos a verbos ( menor do que a Meia−Risca )




Leia o texto a seguir e veja como o uso da pontuação pode mudar o sentido da frase:


Um homem muito rico estava extremamente doente, agonizando. Pediu papel e caneta e escreveu, sem pontuação alguma, as seguintes palavras:

'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. '

Não ressistiu e se foi antes de fazer a pontuação. Ficou o dilema, quem herdaria a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o texto:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga aconta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga aconta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história: A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação. É isso faz toda a diferença...


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  AGORA FAÇA O QUE SE PEDE:

PARA QUEM É O PRESENTE ?



Dona Sara saíra de viagem. Sua ausência duraria aproximadamente dois meses, pois visitaria

na Itália seus parentes, os quais não viam há 20 anos. Mas antes de viajar, dona Sara deixou um presente. Não disse para quem era, mas, no pacote havia um cartãozinho em que ela havia escrito quem era o destinatário do presente.

            Após a partida, reuniram-se o filho, a nora, os netos e Renata, sua melhor amiga, para ler o cartão e saber de quem era esse pacote enorme e tentador.

            O filho leu a mensagem, e era evidente que sua mãe havia deixado o presente para ele. Todos iam saindo preocupados, quando Renata gritou:

            - Um momento ! Eu sabia que Sara não ia fazer isso comigo, afinal, sou sua melhor amiga.

            E acrescentou com um sorriso de triunfo:

            - Escutem isto.

            Então leu o cartão em voz alta, e ninguém pode duvidar : o presente era para ela.

             A esta altura dos acontecimentos, todos quiseram ler o cartão e viram que os dois não estavam mentindo.

Vamos ver se você descobre o mistério.

O cartão era este:


1) Pontue o bilhete de modo que o presente vá para o filho:



ESTE PRESENTE É PARA MEU NETO NÃO PARA MINHA NETA TAMBÉM NÃO PENSO EM DÁ-LA PARA RENATA MINHA MELHOR AMIGA NÃO É PARA MEU FILHO JAMAIS SERÁ DADO PARA MINHA NORA ELISA

SARA







2) Pontue o texto como Renata imaginou :



ESTE PRESENTE É PARA MEU NETO NÃO PARA MINHA NETA TAMBÉM NÃO PENSO EM DÁ-LA PARA RENATA MINHA MELHOR AMIGA NÃO É PARA MEU FILHO JAMAIS SERÁ DADO PARA MINHA NORA ELISA

SARA







3) Coloque os pontos como o neto imaginou :



ESTE PRESENTE É PARA MEU NETO NÃO PARA MINHA NETA TAMBÉM NÃO PENSO EM DÁ-LA PARA RENATA MINHA MELHOR AMIGA NÃO É PARA MEU FILHO JAMAIS SERÁ DADO PARA MINHA NORA ELISA

SARA

4) Pontue de modo que o presente vá para a neta :



ESTE PRESENTE É PARA MEU NETO NÃO PARA MINHA NETA TAMBÉM NÃO PENSO EM DÁ-LA PARA RENATA MINHA MELHOR AMIGA NÃO É PARA MEU FILHO JAMAIS SERÁ DADO PARA MINHA NORA ELISA

SARA




5) Coloque os pontos como a nora leu :



ESTE PRESENTE É PARA MEU NETO NÃO PARA MINHA NETA TAMBÉM NÃO PENSO EM DÁ-LA PARA RENATA MINHA MELHOR AMIGA NÃO É PARA MEU FILHO JAMAIS SERÁ DADO PARA MINHA NORA ELISA

SARA




Querem saber como terminou esta história ?



Como não puderam chegar a um acordo, tiveram que esperar que a vovó voltasse, para saber quem era o afortunado. Por sorte, ela estava arrependida de haver deixado só um presente e trouxe mais quatro surpresas. Desta forma, ninguém ficou de mãos vazias e todos ficaram contentes. E assim, a história do presente chegou ao fim.




Um comentário:

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